não percas tempo que o vento
passa, arrasa, move
e mesmo assim
semeia
em sonhos
vivemos num porto cidade
contorcida
de lembranças
de memórias futuras retorcida
onde espero beber a dança do vento incerto
as ruas são pedras e dores em rodopio
febril como a vontade
de lira e corpo nu, brada em voz rouca
o lugar de ninguém
amanhã, nalgum outro lugar
alguma forma do nada vai nascer
no burburinho do universo
na confusão silenciosa do infinito
blandino
domingo, fevereiro 19, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário