sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Fim
Le Partisan morre aqui, anunciamos assim o fim
a minha ideia sempre foi tocar as minhas canções em banda, após várias e diversas tentativas falhadas de criar um núcleo base que permitisse a existência e identidade dessa banda, desisto.
não há banda, após a desistência do Nuno (baixista), e ficando apenas a Sara e eu como formação base, desistimos de ter uma banda.
o projecto Partisan morre assim, por falta de nascença, por falta de corpo.
a alma fica
o fim é sempre o princípio de algo
e assim será
voltaremos em breve, mas não em forma de banda. estamos a fazer um projecto para editar estas e outras cancões, provavelmente apenas na internet.
dessa forma a criação flui sem estarmos agarrados a nada.
será uma forma de existência
é tudo
FIM
blandino
terça-feira, junho 12, 2007
sábado, junho 02, 2007
terça-feira, maio 22, 2007
sexta-feira, abril 20, 2007
quarta-feira, abril 18, 2007
sexta-feira, abril 06, 2007
pré-produção
temos 4 temas no myspace, é o que dá...
na nossa página temos 8 temas
vai lá escutar
http://homepage.oniduo.pt/lepartisan/
http://www.myspace.com/lepartisan
terça-feira, março 13, 2007
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Curso de Construção de Cavaquinhos
Curso de Construção de Cavaquinhos
Contacte-nos para qualquer esclarecimento adicional. Poderá ainda efectuar
a sua inscrição por email bastando para tal solicitar a ficha de inscrição.
Turbina Associação Cultural
Quinta do Gaio, Tv. Viso, 145, 4250,498 Porto
Tel. 226 168 902 email: turbinaportugal@gmail.com
segunda-feira, janeiro 29, 2007
aborto
A resposta de Natália Correia não se fez esperar, com a acutilância e a graça que só ela sabia pôr em poema – depois publicado (5 de Abril) pelo Diário de Lisboa – suscitando a ilaridade de todas as bancadas parlamentares:
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;
e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
(Natália Correia, 3 de Abril de 1982)
segunda-feira, janeiro 22, 2007
Cantos da Casa 3 e 4
mais 2 programas editados em pod-cast
o link está ao lado no link Rádio
terça-feira, dezembro 26, 2006
domingo, dezembro 24, 2006
Natal e música portuguesa
"Os Cantos da Casa" nº 2 desta nova série já está disponível.
Trata-se de um programa de (e sobre) música portuguesa, nas vertentes da sua divulgação e da sua crítica, partindo do pressuposto de que existe, em todos os géneros, música portuguesa de qualidade.
Com todo o peso que tem na civilização ocidental, o Natal é também amplamente abordado pela música portuguesa. Nesta emissão, ouvimos diversas formas de o cantar, desde a nossa música do século XVI à música contemporânea, passando por formas tradicionais submetidas a diferentes abordagens. Todas elas, porém, cantam muito pouco do Natal dos nossos dias, paulatinamente transformado pelos homens do século XX num ritual consumista.
Com a assinatura de Octávio Fonseca e Pedro Ramajal.
o link está no separador Rádio
sábado, dezembro 23, 2006
cumprimentos a GEORGE W. BUSH
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sexta-feira, dezembro 22, 2006
e as árvores?
segunda-feira, dezembro 18, 2006
mp3 maquis disponível no myspace
os temas não estão disponíveis para download porque consideramos que ainda não estão fechados, ou seja, ainda vão mudar alguma coisa. quando os considerarmos prontos disponibilizamos pelo menos 4 temas do trabalho, está prometido.
http://www.myspace.com/lepartisan
participações na gravação:
1- mbenga
Sara Luz - voz
Filipa Fava - voz
Nuno Mix - baixo eléctrico
Fred - bongós, choca
blandino - vozes no Coro, bandolim, guitarra eléctrica, guitarra acústica, bombo, shakes, pandeiro surdo
2- cio-me
Sara Luz - voz
Filipa Fava - pandeireta galega
Nuno Mix - baixo eléctrico
Fred - bongós
PêPê- didgeridoo
blandino - voz, guitarra eléctrica acompanhamento, guitarra eléctrica, bombo, pandeireta no pé
3- Fogo
Sara Luz - voz
Filipa Fava - voz
Nuno Mix - baixo eléctrico
Fred - bongós
blandino - voz, bandolim, guitarra eléctrica, bombo, chocalhos
4- Lesa Pátria
Sara Luz - voz
Nuno Mix - baixo eléctrico
Fred - bongós
PêPê- didgeridoo
blandino - voz, bandolim, guitarras eléctricas, bombo, pandeireta no pé
Não seja parolo, ouça música portuguesa!
Não seja parolo, ouça música portuguesa!
12-Dez-2006
O programa "Os Cantos da Casa" surgiu na Rádio Nova, no Porto, desde a abertura daquela estação, em 1989 e ali se manteve até 1992. Ainda neste mesmo ano, prosseguiu uma efémera existência na Rádio Press, também do Porto. Trata-se de um programa de (e sobre) música portuguesa, nas vertentes da sua divulgação e da sua crítica, partindo do pressuposto de que existe, em todos os géneros, música portuguesa de qualidade. E mesmo em quantidade mais do que suficiente para preencher a maior parte do tempo das emissões de rádio nacionais.
O projecto que enforma "Os Cantos da Casa" foi para o ar pela primeira vez em 1987,na Rádio Cultural de Ermesinde, com o título "Viagens na minha Terra". Daí transitou para o Rádio Clube do Porto (dirigido por Rui Lima Jorge, recentemente desaparecido), mudando de nome para " O nosso Canto".
Após catorze anos de letargia, "Os Cantos da Casa" habitam, a partir de agora, o Esquerda.Rádio.
Um programa de Octávio Fonseca e Pedro Ramajal
domingo, dezembro 10, 2006
terça-feira, dezembro 05, 2006
sábado, dezembro 02, 2006
em trabalhos
provavelmente será uma edição de autor a menos que apareça alguma oferta válida e aliciante duma editora que queira divulgar e apostar no nosso trabalho
no decorrer do percurso de gravação iremos disponibilizar algumas faixas na Internet
esperamos que esteja pronto o mais breve possível
entretanto o Sítio da Cachupa continuará a ser a nossa morada mais frequente estando marcados já concertos para o dia 15 de Dezembro e para uma super-festa de passagem de ano
ah, e já agora, quem quiser o nosso concerto não hesite em contactar
maquisards@gmail.com
passem a palavra
precisamos tocar
terça-feira, novembro 28, 2006
quarta-feira, novembro 22, 2006
Poesia Matemática
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
Millôr Fernandes
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.
quinta-feira, novembro 16, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
terça-feira, outubro 10, 2006
domingo, outubro 08, 2006
sexta-feira, outubro 06, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
perdidos e achados no baú Lusitano
Chulas, cantigas de Roda, Charambas
Desgarradas, Chamarritas, Fandangos
Corridinhos, Murinheiras, Lhaços
Canções, canções de Serões, Mondas
Cantiga da Ceifa, da Segada, das Trilhas
Cantigas das Limpas, dos Cardadores, dos Fiadores
Cantigas Religiosas, de Natal, do Entrudo
Cantigas da Quaresma e da Paixão
Cantigas da Páscoa, dos Reis e Janeiras
Cantigas Nupciais, de Traição
Cantigas aos Santos Padroeiros
Danças Masculinas, Femininas e Mistas,
Cantigas Fálicas, de Fecundidade, Coreográficas
Cantigas de Maldizer, Adufadas, Pézinhos
Corais de Norte a Sul, Toadilhas de Aboiar
Modas de Terno, Romarias, Ladainhas
Cantigas dos Cegos, de Embalo, dos Pedintes
Caninhas Verdes, Cantilenas de Abaular
Folias, Foliadas, Jotas, Passodobres
Polkas, Mouriscas, Trovoadas
Alvoradas, Marchas, Modas
Passacorredoiras, Hinos, Baladas
Fados, Passaruas, Zés-Pereiras
Rumbas, Ruadas, Valsas, Mazurkas
E perdoem-me as cantigas e modinhas
Que ficaram esquecidas
Sérgio Domingues
segunda-feira, outubro 02, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
quinta-feira, setembro 21, 2006
bongó quântico
ao Fred
quão longos serões
haveria de ter o mestre
Agostinho da Silva
na tua companhia
no bongó quântico
tudo é possível
até rima
tudo se anima
a arte é daninha
religião danada
esta de matar o ego
o resto é música.
quarta-feira, setembro 20, 2006
lesa-pátria
Antologia poética (21)...
Improviso lesa-pátria...
Tenho Portugal atravessado algures em mim
entre o cansaço e a desilusão
pátria género indefinido
macho nas caravelas e fêmea
na vaga espera de todos os solstícios
este excesso de luz que nos cega
esta modorra de negreiros extintos
farsa quase milenar de mascarados
Portugal das cenas do ódio
e de todas as ceias de cardeais
Portugal dos pequeninos
e das mais belas aldeias moribundas
em concurso de sombras
e da padralhada de Junqueiro
arena antiga de toureiros e fadistas
e barões ao balcão da mercearia
Portugal também ele exausto
quase tanto como nós.
Ademar
26.02.2005
publicado em abnoxio.blogs.sapo.pt
quarta-feira, setembro 13, 2006
sábado, setembro 09, 2006
quinta-feira, setembro 07, 2006
George Galloway
George Galloway é um político britânico expulso do
Partido Laboral por criticar a invasão ao Iraque.
Agora fala sobre o conflito do Líbano numa
entrevista de tv em directo que não tem lixo.
http://www.youtube.com/watch?v=P1-3kavJVmY
sábado, setembro 02, 2006
domingo, agosto 27, 2006
sexta-feira, agosto 25, 2006
mão cheia (de desespero)
quando os primeiros
a virarem-nos as costas
são os que supostamente
seriam os nossos
Sérgio Domingues
Porque GRITAMOS?
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos:
"Porque é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"
"Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
"Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?",
questionou novamente o pensador.
"Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar: "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Então ele esclareceu:
"Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?
O facto é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações
afastam-se muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque os seus corações estão muito perto.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer de sussurrar, apenas se olham, e basta.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
Mahatma Gandhi
quinta-feira, agosto 24, 2006
música tradicional viva e em mutação
quarta-feira, agosto 09, 2006
quarta-feira, julho 19, 2006
sábado, julho 15, 2006
apatia?!
nunca
nem eu
nem muitos
que assistem
conscientes
aos manípulos do sec.XXI
consumir
estupidificar
globalizar
somos todos iguais
quando somos todos ocos
blandino